quarta-feira, 29 de maio de 2013

Concurso “Salada Mista” – Diversidade Sexual: inscrições até 09 de junho


No mês de junho, aproveitando à data do orgulho LGTB, a produção do Festival do Minuto – festival de vídeos permanente e online que acontece desde 1991 -, lança o concurso “Salada Mista” - Diversidade Sexual. As inscrições estão abertas até o dia 09 de junho. Confira, a seguir, os detalhes do concurso.

Pêra, uva, maçã ou salada mista? 

Faça um vídeo de até um minuto sobre diversidade sexual e envie ao Festival do Minuto, através do site www.festivaldominuto.com.br. Vídeos sobre heterossexuais, gays, lésbicas, bissexuais, travestis, transexuais, indecisos, decididos – ou ainda sobre outras histórias e combinações sexuais. Tudo junto e separado! 

A produção recebe vídeos de qualquer suporte e formato; a única regra é a duração de, no máximo, 60 segundos.
O concurso, chamado “Salada Mista”, acontece às vésperas da 17a Parada Orgulho LGBT de São Paulo, marcada para 02 de junho e conta com o apoio da APOGLBT (Associação da Parada do Orgulho GLBT de São Paulo ) e da CADS (Coordenadoria de Assuntos da Diversidade Sexual) da  Secretaria Municipal de Direitos e Cidadania - Prefeitura de SP.
As inscrições podem ser feitas até 09 de junho; o prêmio que será dado ao melhor vídeo, eleito pela curadoria, é de R$ 1.000 (mil reais). 

Sobre APOGLBT

Associação da Parada do Orgulho LGBT de São Paulo (APOGLBT) é uma entidade civil de direito privado, sem finalidades lucrativas, destituída de natureza partidária ou religiosa. Fundada em 1999, sua trajetória cruza com a das Paradas. Composta por um grupo de militantes que, desde 1997, atuava promovendo a cidadania e a autoestima da população, a APOGLBT foi inicialmente idealizada para organizar a manifestação que crescia vertiginosamente. A realização do Mês do Orgulho LGBT de São Paulo continua sendo sua ação de maior visibilidade.

Para o armário, nunca mais! – União e conscientização na luta contra a homofobia é o tema da 17ª Parada do Orgulho LGBT de São Paulo. A frase é uma resposta à perseguição dos conservadores e, ao mesmo tempo, convoca a comunidade a se manter firme no combate à discriminação.
  

Sobre o Festival do Minuto

O Festival do Minuto foi criado no Brasil, em 1991, e propõe a produção de vídeos com até um minuto de duração. É, hoje, o maior festival de vídeos da América Latina e também o mais democrático, já que aceita contribuições de amadores e profissionais indistintamente.
A partir do evento brasileiro, o Festival do Minuto se espalhou para mais de 50 países, cada um com dinâmica e formato próprios. O acervo do Minuto inclui vídeos de inúmeros realizadores que hoje são conhecidos pela produção de longas-metragens, como os diretores Fernando Meirelles (Cidade de Deus, Ensaio Sobre a Cegueira), Beto Brant (O Invasor, Eu Receberia as Piores Notícias dos Seus Lindos Lábios) e Tata Amaral (Antônia, Hoje).
  

Fonte: material de divulgação do Festival do Minuto

sexta-feira, 17 de maio de 2013

LEGALIZAÇÃO DO CASAMENTO GAY Brasil é 15º país a adotar medida; Holanda foi 1º


O Brasil é o 15.º país a legalizar o casamento entre pessoas do mesmo sexo, em uma tendência que começou na Europa e segue se alastrando por outros continentes. Na América Latina, México, Argentina e Uruguai já aceitam o casamento gay.
Mas é na Europa Ocidental que os direitos dos homossexuais estão mais consolidados. Na Holanda, o direito existe desde 2000. Em 2011, cerca de 15 mil homossexuais se casaram. A autorização na Bélgica existe desde 2003 - estima-se que 5% dos casamentos realizados todos os anos ocorram entre pessoas do mesmo sexo.
A Dinamarca foi a pioneira, em 1989, a aprovar a união estável de homossexuais. Em 2009, o governo autorizou a adoção de crianças. Três anos depois, uma mudança na lei permitiu que pessoas do mesmo sexo celebrem suas uniões na Igreja Luterana do Estado.
Na Suécia, cabe ao governo encontrar um pastor que aceite realizar um casamento gay. Em 2007, algumas igrejas do país aceitaram abençoar a união. Na Noruega, o casamento é autorizado desde 2008 e os casais têm direito de recorrer à inseminação artificial para gerar filhos. Na Islândia, o casamento foi aprovado em 2010 e, no primeiro dia da entrada em vigor da lei, a primeira-ministra Johanna Sigurdardottir deu exemplo e se casou com sua companheira Jónína Leósdótti.
Nos últimos anos, a tendência ganhou espaço em países tradicionalmente católicos. Na Espanha, o governo de José Luis Zapatero permitiu o casamento gay em 2005, apesar da forte resistência da Igreja. Um ano depois, casais espanhóis passaram a poder adotar filhos.
Em Portugal, o casamento foi autorizado em 2010, mas sem direito à adoção de crianças. Até 1982, o homossexualismo era considerado crime no país.
Inovador. No Canadá e em diversos Estados americanos, o casamento também é reconhecido. A lei canadense beneficia estrangeiros - não é necessário que o casal viva no país para ter o direito. Nos Estados Unidos, Barack Obama se tornou o primeiro presidente americano a defender a união.
Nova Zelândia, África do Sul e a França também autorizam a união. Na França, a aprovação ocorreu em abril, em um debate que levou milhares de pessoas às ruas de Paris. A Grã-Bretanha pode ser o próximo país a aprovar a união. Em fevereiro, a lei foi aprovada, em primeira votação, pelo parlamento. 
Fonte: Jamil Chade / Genebra - O Estado de S.Paulo (15 de maio de 2013 ).

terça-feira, 14 de maio de 2013

Cartórios brasileiros serão obrigados a celebrar casamento civil entre pessoas do mesmo sexo


Enfim uma notícia alvissareira: o Conselho Nacional de Justiça - CNJ, aprovou, hoje,  14 de maio de 2013,  uma resolução determinando  que todos cartórios civis do país sejam obrigados a celebrar o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo.

Conforme dispõe o  artigo 1º da resolução: "É vedada às autoridades competentes a recusa de habilitação, celebração de casamento civil ou de conversão de união estável em casamento entre pessoas de mesmo sexo". (Grifou-se) Portanto, como bem demonstra o  artigo,  os cartórios também não podem mais se recusar a converter união estável homoafetiva em casamento civil.

A medida prevê, ainda, que em caso de recusa do cartório, o caso seja levado imediatamente para análise do juiz corregedor do respectivo Tribunal de Justiça. Convém esclarecer, no entanto, que a  medida entrará em vigor para os efeitos legais  só a partir da sua publicação no Diário de Justiça, ainda sem data para acontecer, podendo ser nos próximos dias.

Segundo o autor da resolução, ministro Joaquim Barbosa, presidente do STF e do CNJ,  a medida é necessária para garantir o cumprimento do princípio de igualdade entre os sexos. Aliás, “a igualdade foi o cerne da decisão do Supremo”. Portanto, a partir de agora, aqueles cartórios que estavam se recusando a fazer a conversão da união estável  homoafetiva  em casamento civil terão que acatar a resolução do CNJ.

Fonte: UOL Notícias Cotidiano