18/04/2012
Dica de evento
I Encontro Estadual dos Direitos da Diversidade Sexual da OAB/SP
17/04/2012
Dica de evento
Ciclo de Palestras de Direito Homoafetivo na OAB/RJ
30/03/2012
![]() |
Imagem ilustrativa |
28/03/2012
19/03/2012
Dica de leitura:
“Eu Pierre Seel, Deportado Homossexual”
Este é o essencial e surpreendente testemunho do único deportado homossexual francês que contou a sua história.
Pierre Seel lembra-se da deportação nos campos nazistas, a tortura e a humilhação, depois o alistamento forçado ― como alsaciano ― no exército alemão, o front do leste, a fuga e a captura pelos russos.
Lembra-se também do retorno da guerra: o muro de reprovação erguido diante dele, a homossexualidade inconfessável, a decisão de levar uma existência "como os outros", o casamento e a vida regrada.
O que foi preciso para que ele, em um belo dia de abril de 1982, escolhesse quebrar essa aparência e para que seu longo silêncio transformasse-se em um longo combate pela verdade?
Nesse relato de uma vida desfeita, lemos a confissão pungente de um homem que queria, simplesmente, que a justiça fosse feita.
Pierre Seel lembra-se da deportação nos campos nazistas, a tortura e a humilhação, depois o alistamento forçado ― como alsaciano ― no exército alemão, o front do leste, a fuga e a captura pelos russos.
Lembra-se também do retorno da guerra: o muro de reprovação erguido diante dele, a homossexualidade inconfessável, a decisão de levar uma existência "como os outros", o casamento e a vida regrada.
O que foi preciso para que ele, em um belo dia de abril de 1982, escolhesse quebrar essa aparência e para que seu longo silêncio transformasse-se em um longo combate pela verdade?
Nesse relato de uma vida desfeita, lemos a confissão pungente de um homem que queria, simplesmente, que a justiça fosse feita.
*Fonte: Facebook
05/03/2012
Dica de filme:
Minhas Mães e Meus Pais
Para maiores informações sobre o filme:
*Agradecemos a dica da leitora Daniella Ferst.
04/03/2012
EVENTO
03/03/2012
Um pequeno texto sobre as minhas impressões de Berlim
(Foto: Fabricio Maia)
Berlim
Conhecer Berlim trata-se de uma experiência que vai além de uma simples visão. Conhecer a cidade que é o grande referencial histórico do século XX foi, em minha opinião, a experiência mais instigante que eu pude ter. Não existe sentimento mais estranho que a nostalgia por algo que não foi vivido, mas apenas sentido através de um contato posterior com o lugar. E é exatamente isso que eu sinto quando me lembro dessa cidade.
Aliar sentimentos e emoções do presente para explicar aquilo que marcou a vida no passado e simplesmente parar para pensar resulta num forte sentimento nostálgico que, felizmente, é bastante interessante.
O contexto é estranhamente importante para sentir a nostalgia por algo não vivido. As angústias, emoções, dores e prazeres do hoje são uma espécie de energia para o galopar de um sentimento que vem de uma cidade que, tão bem, possui todas essas características em qualquer espaço de tempo.
Caminhar no Tiegarten e encontrar o Siegssäule (Coluna da Vitória) é como pensar numa conquista ainda não realizada, embora esse não seja o real significado do monumento. Mas quem se importa quando é justamente isso que Berlim significa! É essa ausência pela busca de conceitos e fechamentos no pensamento que transforma essa cidade no que ela efetivamente é.
Observar a Berliner Fernsehturm (Torre de Televisão) vista através do Brandenburg Tor e poder contemplar, nostalgicamente, dois corações de uma cidade brutalmente dividida batendo como um só é o mais nobre sentimento dos amantes. A Berlim de Wenders é exatamente isso, uma cidade de anjos inocentes que ali resolveram contemplá-la. Faraway, So Close...
Continuar o passeio em direção a Postdamer Platz e Kurfürstendamm e saber que a devastação de um sentimento atual também leva aos mesmos caminhos desses dois locais berlinenses no passado é tão forte quanto enxergar que esses dois mesmos locais são, hoje, vívidos e motivados para seguir a caminhada que se dispuseram quando existencializaram-se. Transcender a devastação e continuar caminhando para aquilo que se destina é a razão do sentimento nostálgico e a vontade de viver.
Por fim, chegar à Alexanderplatz e saber que ali foi forjado o mundo que hoje conhecemos. O ex-centro da capital comunista desperta também um sentimento nostálgico que, infelizmente, não pode ser mais experimentado. O romantismo das ideologias daquele lugar transformou a mente de muitos, mas agora são apenas belas páginas de um momento que está marcado em todos nós.
Berlim é a representação dos sentimentos mais humanos, por mais desumana que ela tenha sido no passado. Essa impressão não é contraditória, mas sim, uma impressão que demostra o quanto essa cidade é capaz de reconstruir seu espírito e ali remontar a sua história. E ainda assim ela não nega o seu passado.
A nostalgia pelo que eu não vivi é apenas o que eu pretendo viver no futuro. E isso também não é contradição...
Fabricio Maia
Março de 2012
02/03/2012
EVENTO
VI Congresso Internacional de Estudos sobre a Diversidade Sexual e de Gênero
EVENTO
Site: http://diversidadesexual.com/congresso2012/
01/03/2012
DICA DE LEITURA
"Viagem Solitária - Memória de um transexual 30 anos depois"
João W. Nery
Leya Brasil
Sinopse
Viagem solitária conta a história de João W. Nery, o primeiro transexual masculino de que se teve notícia no Brasil. Especialmente dedicado a todas as pessoas que se reinventam para achar um lugar no mundo, narra a infância triste e confusa do menino tratado como menina, a adolescência transtornada, iniciada com a "monstruação" e o crescimento dos seios que fazia de tudo para esconder, o processo de autoafirmação e a paternidade. São muitos ospersonagens dessa história: de Darcy Ribeiro, considerado seu mentor intelectual e um dos primeiros amigos a compreenderem-no, a Antônio Houaiss, que, sendo um grande defensor das liberdades democráticas, recomendou seu primeiro livro para publicação, Erro de pessoa: Joana ou João?, do qual foi prefaciador.
História de dramas, incompreensões e lutas, Viagem solitária é um livro tecido de dor e de coragem e que anuncia, talvez, um mundo menos solitário para os "diferentes", para aqueles que não se enquadram
entre as maiorias...
*Fonte: Livraria da Folha
24/02/2012
"HOMOFOBIA TEM CURA: EDUCAÇÃO E CRIMINALIZAÇÃO"
III MARCA NACIONAL CONTRA HOMOFOBIA
16/05/2012
BRASÍLIA/DF
06/02/2012
Evento
II Congresso Nacional de Direito Homoafetivo
Recife, 22, 23 e 24 de agosto de 2012
01/02/2012
Com o objetivo de promover os Direitos Humanos no Brasil e sensibilizar a sociedade brasileira para que apoie iniciativas capazes de gerar novos caminhos e mudanças significativas no país, o Fundo Brasil de Direitos Humanos abriu edital para selecionar projetos com o propósito de combater a discriminação e a violência institucional baseadas em gênero, raça, orientação sexual e condição socioeconômica. Em 2012, o Fundo irá doar até R$800.000,00 para apoio a projetos. As inscrições serão feitas através dos Correios até o dia 27 de fevereiro. |
26/01/2012
Evento
Evento:
Começa hoje o Fórum Social Temático, em Porto Alegre.
20/01/2012
Dica de leitura:
"Imprensa Gay no Brasil"
Flávia Péret
Publifolha
Sinopse:
Imprensa gay no Brasil reconstrói quase meio século de história da imprensa homossexual no país. Apenas nos anos 1960, revistas abertamente homossexuais começaram a ser feitas e distribuídas de mão em mão, em círculos restritos do país.
Em 1978, durante o governo Ernesto Geisel, surgiu Lampião da Esquina, primeiro jornal gay de circulação nacional, que duraria até 1981. Nas décadas seguintes, enquanto os grupos de defesa dos direitos de gays e lésbicas se consolidavam, jornais, revistas e panfletos se espalharam pelo Brasil.
Vencedor do concurso Folha Memória, Programa de Orientação de Pesquisa em História do Jornalismo Brasileiro (Folha/Pfizer), o livro da pesquisadora e jornalista Flávia Péret analisa os impasses e desafios enfrentados por um grupo em constante luta pela livre expressão de sua sexualidade. Imprensa gay no Brasil traz ainda depoimentos de Aguinaldo Silva e João Silvério Trevisan a respeito da criação de Lampião da Esquina e do jornalismo voltado a homossexuais.
Fonte: Livraria da Folha
União Brasileira dos Moralistas de Fachada
Vale a pena conferir a série de tirinhas do site www.malvados.com.br e se divertir com a União Brasileira dos Moralistas de Fachada.
10/01/2012
Dica de Site:
Proposta de emenda constitucional do Dep. Jean Wyllys (PSOL/RJ) e toda a argumentação em torno da igualdade entre as famílias homoafetivas e heterossexuais.
09/01/2012
Dica de Filme:
Tudo Pode dar Certo (Whatever Works)
Escrito e Dirigido por Woody Allen
28/12/2011
Dica de leitura:
Triângulo Rosa — Um Homossexual no Campo de Concentração Nazista;
Jean-Luc Schwab e Rudolf Brazda;
Mescla Editorial.
A mudança começa em cada um de nós!
*Imagem colhida no Facebook
26/12/2011
Homofobia é crime!
*Fonte: http://blogay.folha.blog.uol.com.br/
22/12/2011
Homofobia e Democracia não andam juntas
*Fonte: Blog Evaldo Caetaeno, http://justaluasossegorima.blogspot.com/2011/07/homofobia-uma-palvra.html
21/12/2011
Liberdade? Para quem?
*Fonte da imagem: http://bulevoador.haaan.com/wp-content/uploads/2011/08/pareori.png?cda6c1
*Imagem retirada do site do Bulevoador
20/12/2011
A diferença entre o amor e a estupidez
*Fonte da imagem: http://bulevoador.haaan.com/date/2010/05/31/
19/12/2011
Amar
Que pode uma criatura senão,
entre criaturas, amar?
amar e esquecer, amar e malamar,
amar, desamar, amar?
sempre, e até de olhos vidrados, amar?
Que pode, pergunto, o ser amoroso,
sozinho, em rotação universal, senão
rodar também, e amar?
amar o que o mar traz à praia,
o que ele sepulta, e o que, na brisa marinha,
é sal, ou precisão de amor, ou simples ânsia?
Amar solenemente as palmas do deserto,
o que é entrega ou adoração expectante,
e amar o inóspito, o áspero,
um vaso sem flor, um chão de ferro,
e o peito inerte, e a rua vista em sonho,
e uma ave de rapina.
Este o nosso destino: amor sem conta,
distribuído pelas coisas pérfidas ou nulas,
doação ilimitada a uma completa ingratidão,
e na concha vazia do amor à procura medrosa,
paciente, de mais e mais amor.
Amar a nossa falta mesma de amor,
e na secura nossa, amar a água implícita,
e o beijo tácito, e a sede infinita.
entre criaturas, amar?
amar e esquecer, amar e malamar,
amar, desamar, amar?
sempre, e até de olhos vidrados, amar?
Que pode, pergunto, o ser amoroso,
sozinho, em rotação universal, senão
rodar também, e amar?
amar o que o mar traz à praia,
o que ele sepulta, e o que, na brisa marinha,
é sal, ou precisão de amor, ou simples ânsia?
Amar solenemente as palmas do deserto,
o que é entrega ou adoração expectante,
e amar o inóspito, o áspero,
um vaso sem flor, um chão de ferro,
e o peito inerte, e a rua vista em sonho,
e uma ave de rapina.
Este o nosso destino: amor sem conta,
distribuído pelas coisas pérfidas ou nulas,
doação ilimitada a uma completa ingratidão,
e na concha vazia do amor à procura medrosa,
paciente, de mais e mais amor.
Amar a nossa falta mesma de amor,
e na secura nossa, amar a água implícita,
e o beijo tácito, e a sede infinita.
(Carlos Drummond de Andrade)