domingo, 29 de abril de 2012

Campanha pede o voto consciente e o fim de políticos homofóbicos no poder; divulgue!


De iniciativa do ativista Welton Trindade, uma campanha está circulando na internetpara incentivar o voto consciente da população LGBT. Com o objetivo de que políticos homofóbicos não ganhem novamente o poder.

“Nós lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais podemos fazer muito mais do que reclamar de prefeitos e vereadores homofóbicos ou lamentar a falta de aliados e de nossos representantes na política. Por meio do voto consciente, podemos mudar a história”, diz o texto da campanha.

Para ajudar a mudar a situação política em nosso país, o ativista destaca três procedimentos que devem ser feitos até o dia 9 de maio.

Ao jovens, que completam 16 anos até o dia 7 de outubro, é necessário que tirem o título de eleitor para contribuir com o voto certo.

Já quem não pode votar devido ao domícilio eleitoral ser de outra cidade, a campanha alerta para a importância de transferir o título eleitoral, já “enquanto você se omite, evangélicos homofóbicos votam”.

Atento às novas formas de divulgação, o ativista pede para que toda a comunidade LGBT divulgue a campanha em suas redes sociais (compartilhando esta imagem e este vídeo). Afinal, a hora é agora e, “reclamar de políticos homofóbicos é pouco, faça acontecer!”.


*Fonte: Somos

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Inaugurada ala para travestis



Marcelly e o secretário de Segurança Airton Michels assinaram termo de cooperação entre a Secretaria e a ONG Igualdade-RS


A Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe) inaugurou ontem uma galeria específica para abrigar gays, travestis e transexuais presos no Presídio Central, graças a uma parceria com as secretarias estadual da Saúde e da Justiça e dos Direitos Humanos e a ONG Igualdade RS.

No terceiro andar do pavilhão H, os 43 detentos serão distribuídos em oito celas. O projeto faz parte do programa Rio Grande sem homofobia, do governo do Estado. Com o espaço, a direção do presídio quer garantir a proteção desses detentos.

Fonte: Zero Hora
Crédito: Eduardo Seidl/Palácio Piratini/Divulgação



quinta-feira, 19 de abril de 2012

III Marcha Nacional Contra Homofobia

Atenção, 

está disponível para leitura, nos links abaixo, os textos com a Convocação e o Manifesto da III Marcha Nacional Contra Homofobia.

O Blog Direito e Homoafetividade apóia uma educação sem homofobia e a criminzalização de toda a espécie de atos homofóbicos. 

"Todos e todas a favor da criminalização da homofobia, por uma educação sem homofobia e pela laicidade do Estado".

 "Homofobia tem cura: educação e criminalização".






Grupo ZOOOOM

A fim de divulgar o excelente trabalho desenvolvido pelo Grupo de dança teatro ZOOOOM, estamos colocando a disposição dos leitores a página com informações do mesmo.

Aos interessados, o grupo está desenvolvendo uma peça sobre homofobia e espera receber sugestões para o desenvolvimento do trabalho.


Link da Página no Facebook

https://www.facebook.com/pages/Grupo-ZOOOOM-de-Dan%C3%A7a-Teatro/304905436186550

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Prêmio Nobel de Literatura pede fim da homofobia na América Latina

“Que o sacrifício de Daniel Zamudio sirva para trazer à tona as condições trágicas de gays, lésbicas e transexuais nos países latino-americanos”. (Mario Vargas Llosa)
Em artigo publicado no domingo retrasado, logo após a morte do jovem chileno Daniel Zamudio, vítima de um ataque homofóbico e tortura, ocorrida no dia 03, o autor Mario Vargas Llosa, prêmio Nobel de Literatura em 2010, defendeu o fim da homofobia na América Latina. Em um texto educativo, ele descreve como a homofobia ganha força e se espalha na sociedade latino americana, sem exceção. Como ela faz parte de nossas vidas e como suas garras atingem toda a sociedade de forma cruel e hipócrita.
“Que o sacrifício de Daniel Zamudio sirva para trazer à tona as condições trágicas de gays, lésbicas e transexuais nos países latino-americanos”, afirmou o autor peruano na sua coluna Touchstone, jornal espanhol “El Pais”, no último dia 8. O texto “A Caça do Gay” foi republicado em diversos sites e outros periódicos, no Brasil, o Estadão o publicou neste fim de semana. A tradução ganhou o nome de “A homofobia é coisa nossa”.


Rompendo paradigmas: reconhecido o direito a inclusão de sobrenome de parceiro em união estável homoafetiva


imagem ilustrativa

A 8ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE) decidiu que o garçom cearense F.S.M. pode usar o sobrenome do companheiro, o suíço H.U.. A decisão, proferida nesta terça-feira (17/04), teve como relatora a desembargadora Maria Iraneide Moura Silva. 
Segundo os autos, o brasileiro foi trabalhar na Suíça em 2000, iniciando, no mesmo ano, relacionamento com H.U.. Em 2003, passou a morar com o companheiro e, em junho de 2007, formalizou a união, de acordo com a legislação daquele país.
Também requereu na Justiça cearense a inclusão do sobrenome de H.U. em seu registro civil. Em maio de 2008, o Juízo da 1ª Vara dos Registros Públicos da Comarca de Fortaleza negou o pedido, afirmando que a legislação brasileira não reconhecia a legalidade e legitimidade da união entre casais do mesmo sexo.
Insatisfeito, o garçom ingressou com apelação (nº 0068725-55.2007.8.06.0001) no TJCE. Ao analisar o caso, a 8ª Câmara Cível, por unanimidade de votos, reformou a sentença e determinou a inclusão do sobrenome do companheiro no registro civil de F.S.M..
De acordo com a desembargadora Maria Iraneide Moura Silva, na época da sentença, somente era reconhecida a união estável entre homem e mulher. "O Supremo Tribunal Federal reconheceu como entidade familiar a união entre pessoas do mesmo sexo, com a observância dos requisitos para a constituição da união estável entre homem e mulher, proclamando também, com eficácia vinculante, que os mesmos direitos e deveres dos companheiros nas uniões estáveis heteroafetivas estendam-se aos companheiros na união estável entre pessoas do mesmo sexo".
Para a relatora, a inclusão do sobrenome de companheiros em união estável, seja de casais homossexuais ou heterossexuais, é um direito que, "em razão da recente decisão do STF, restou estendido a todos os que se enquadram nessa situação, em razão da aplicabilidade dos princípios constitucionais da igualdade, da dignidade da pessoa humana, da liberdade e da busca da felicidade".
Maria Iraneide Moura Silva afirmou ainda que a decisão do STF, do dia 5 de maio de 2011, representa um importante passo contra a discriminação, "rompendo paradigmas e elevando a questão ao direito maior de valorização da dignidade do ser humano".

terça-feira, 17 de abril de 2012

Campanha a favor de casamento gay é lançada no Brasil

Deputados brasileiros irão trabalhar para conseguir a aprovação do casamento civil igualitário, iniciativa que contará com o apoio de artistas como Caetano Veloso, Chico Buarque e Carlinhos Brown, entre outros, segundo o deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ).
De acordo com o parlamentar, membro da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara, o objetivo é que casamento de casais homossexuais seja reconhecido com os mesmos efeitos civis e legais que as demais uniões.
Com o slogan “Os mesmos direitos com os mesmos nomes”, foi lançada uma campanha que busca o apoio de 171 políticos, para que seja aprovada no Congresso uma emenda constitucional nesse sentido.
Até agora, segundo Wyllys, os promotores da campanha têm o apoio de 103 políticos, disse nesta sexta-feira o congressista em entrevista coletiva.
“Quase 70 direitos são negados aos homossexuais, que representam 10% da população do país”, afirmou o deputado.
A campanha conta com o apoio de diversas celebridades, que gravaram um vídeo que já está disponível na internet.
O projeto tem o apoio de artistas como os cantores Chico Buarque, Zélia Duncan, Ney Matogrosso, Preta Gil, e da atriz Mariana Ximenes, entre outros.
“O Supremo Tribunal Federal reconheceu a união estável dos homossexuais, mas isso não é um direito, porque o casamento precisa ir até a Justiça para conseguirmos isso. Somos considerados cidadãos de segunda categoria”, declarou Wyllys.
Para o deputado, o casamento é a única coisa que garante a igualdade dos direitos: “não queremos tirar direitos de ninguém, só levá-los a uma parcela da população que é esquecida”.

sábado, 14 de abril de 2012

Dica de curso de extensão

    Atendo a pedido de uma leitora deste Blog, estamos divulgando curso de extensão a ser realizado em local e data abaixo discriminados. Por certo, trata-se de uma excelente oportunidade para dialogar sobre esta importante temática.
   Dentre os profissionais que estarão ministrando este curso, destacamos a Dra. Cristina Ternes Dieter, Mestre em Direito Público pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos na linha de pesquisa Sociedade, Novos Direitos e Tansnacionalização do Programa de Pós-graduação em Direito da Unisinos, término em 2009. Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais pela Unisinos.



Apresentação

Entre os avanços do mundo civilizado encontra-se o reconhecimento da união homoafetiva como entidade familiar. Nesse sentido, surge um novo ramo do Direito de Família, o Direito Homoafetivo, que busca assegurar a uma minoria o direito de receber igual tratamento em sua diferença. Assim, antes de adentrar nas questões polêmicas como o direito de adoção por casais homoafetivos, os aspectos psicológicos, casamento e transexualidade, o curso irá abordar as raízes históricas da homossexualidade, os avanços no campo jurídico e o prisma constitucional.

Público-alvo

Profissionais e acadêmicos do Direito e Psicologia que tenham interesse em atuar ou expandir seus conhecimentos nesse novo ramo do Direito de Família, o Direito Homoafetivo.

Identificação

  • Período: 24 de abril  a 03 de maio de 2012
  • Dias: 24, 25 e 26 de abril e 02 e 03 de maio
  • Curso de curta duração.
  • Horário: Terça-feira, Quartas-feiras e Quintas-feiras das 19h às 22h
  • Carga horária: 15h
  • Inscrição: Inscrições até o dia 22/04
  • Local: Sala 410 – Prédio Bicolor Campus II
  • Certificado: Para a certificação, mínimo de 75% de frequência.

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Dica de artigo jurídico


DICA DE ARTIGO JURÍDICO:



Autora: Cristina Ternes Dieter

RESUMO
A partir do momento em que se passa reconhecer a existência, não apenas de um único modelo de família – o tradicional, formado por um pai, uma mãe e seus filhos – mas sim de novos arranjos familiares, formados por dois homens ou duas mulheres, surge um novo ramo do Direito de Família, o Direito Homoafetivo. Esse, por sua vez, busca assegurar os direitos decorrentes desses novos arranjos familiares, garantido aos membros de todos os modelos de família, os mesmos direitos, um tratamento igualitário.
Palavras-chave: Homossexualidade. Direito Homoafetivo. Princípio da Dignidade Humana. Igualdade. Entidade Familiar

INTRODUÇÃO
O presente estudo será realizado sob a égide de um Estado Democrático de Direito, que busca a sua concretização através um sistema jurídico que coloca em seu cerne, o ser humano. Nesse cenário, onde a liberdade de orientação sexual é vista como uma forma de concretização dos direitos humanos, o preconceito e a discriminação não devem encontrar espaço.
Sendo assim, vive-se em uma época em que a cada dia as pessoas utilizam com mais frequência a expressão “Direito das Famílias”, ao invés de “Direito de Família”. Essa expressão, “Direito das Famílias”, surgiu como uma tentativa de fazer com que, não só a sociedade, como também o sistema jurídico, passasse a aceitar e a compreender as uniões homoafetivas como entidade familiar, logo, merecedoras da proteção Estatal.
Antes de adentrar nos avanços conquistados por este novo ramo do Direito, o Direito Homoafetivo, será realizada uma reflexão sobre as raízes históricas da homossexualidade, para, ao final, analisar a homoafetividade sob o prisma constitucional.

Link para o artigo:

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Louváveis decisões

Toda a decisão judicial que reconheça os direitos do público homossexual, como as de qualquer brasileiro, deve ser louvada, mormente em se tratando de tempos onde o preconceito e a violência ainda prevalecem. Recentemente, o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul proferiu decisão reconhecendo a União Homoafetiva para fins sucessórios.

Aproveitando a oportunidade, cumpre exarar crítica ao poder legislativa que vem se furtando em contribuir para o reconhecimento dos direitos do comunidade gay, já que há anos não aprova os projetos de lei de interesse LGBT, tais como o PL122, que busca criminalizar a homofobia, flagrantemente na contramão da sociedade e do Poder Judiciário que, diariamente, vem proferindo belíssimas decisões, cuja transcrição neste espaço serve como homenagem. 
23. Direito de Família. União estável. Reconhecimento e declaração. Possibilidade. União homoafetiva. Direito sucessório. Existência. Decisão STF.
APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE RECONHECIMENTO DE UNIÃO ESTÁVEL HOMOAFETIVA. POSSIBILIDADE. POSICIONAMENTO CONSAGRADO NO JULGAMENTO DA ADIN Nº 4277 E DA ADPF Nº 132. DIREITOS SUCESSÓRIOS. PREQUESTIONAMENTO. 1. Tendo em vista o julgamento da ADIn nº 4277 e da ADPF nº 132, resta superada a compreensão de que se revela juridicamente impossível o reconhecimento de união estável, em se tratando de duas pessoas do mesmo sexo. 2. Na espécie, o conjunto probatório é robusto no sentido da caracterização do relacionamento estável, nos moldes do art. 1.723 do CC, razão por que deve ser emprestado à relação havida entre a recorrente e a companheira falecida tratamento equivalente ao que a lei confere à união estável havida entre homem e mulher, inclusive no que se refere aos direitos sucessórios sobre as duas casas construídas com esforço comum, o que foi reconhecido judicialmente, na forma do art. 1.790, III, do CC (pois concorre a insurgente com a genitora da falecida). 3. O magistrado não está obrigado a se manifestar sobre todos os dispositivos legais invocados pelas partes, necessitando, apenas, indicar o suporte jurídico no qual embasa seu juízo de valor, entendendo ter dado à matéria à correta interpretação jurídica. APELO PROVIDO.
Apelação Cível, nº  70045194677 , Oitava Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Ricardo Moreira Lins Pastl, Julgado em 22/03/2012.

Imagem ilustrativa


terça-feira, 10 de abril de 2012

Vem aí a campanha nacional pelo direito ao casamento igualitário


Apoiada por nomes como Chico Buarque, Caetano Veloso, Ney Matogrosso e Ivan Lins, uma campanha pelo direito ao casamento igualitário civil no Brasil está prestes a ser lançada nas redes sociais do País.
A proposta, idealizada pelo deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ) – colunista do site de CartaCapital -, tem site próprio, depoimento gravado por artistas e uma contagem regressiva para seu lançamento oficial. A mensagem, nos moldes do vídeo que fez sucesso na internet em protesto contra a usina hidrelétrica de Belo Monte, no Pará, começará a pipocar em sites de relacionamento e blogs daqui a uma semana.
O projeto de emenda constitucional prevê a garantia do direito ao casamento civil a todas as pessoas, sejam gays, lésbicas, bissexuais, travestis, transexuais ou heterossexuais. É uma bandeira histórica do movimento gay no Brasil – que pode seguir o exemplo de países como a Holanda, que em 2001 se tornou a primeira nação a reconhecer o direito, Canadá, Espanha, África do Sul, Portugal, Argentina e alguns estados americanos.
Alguns testemunhos em defesa da causa já podem ser lidos – e assistidos – no site criado pelo movimento. “Sou a favor da felicidade das pessoas. Eu acho muito justo que as pessoas, antes de mais nada, sejam felizes, encontrem a felicidade de acordo com suas tendências, com seus pensamentos, seus amores, independente de sexo religião”, diz o cantor Ivan Lis, que vestiu a camisa do projeto.
Atores como Arlete Sales, Sergio Loroza e Cauã Reymond também apoiam a causa, que promete mover uma cruzada na Câmara dos Deputados.
A batalha será árdua. Como é necessária uma mudança na Constituição, a proposta precisa ser examinada pela Comissão de Constituição e Justiça e aprovada por três quintos dos deputados. A iniciativa acontece num momento em que as bancadas religiosa e ruralista da Câmara articulam apoio recíproco em propostas de interesse de cada uma. Juntos, eles formam uma bancada maior que qualquer partido na Casa – e parte da frente evangélica não pode nem ouvir falar em direitos para homossexuais.
Por isso, o deputado tem se dedicado a pedir assinaturas de apoio de colegas e colhido testemunhos de artistas de renome. A ideia é fazer pressão “de fora para dentro” do Congresso – como aconteceu com Belo Monte, com a diferença de que, desta vez, o projeto está ainda em gestação.
Em maio de 2011, o Supremo Tribunal Federal reconheceu a união estável entre homossexuais. Ainda assim, conforme lembra o deputado, os direitos não estão assegurados por lei própria – que garantiria a inscrição de cônjuges como dependente do INSS, planos de saúde, Imposto de Renda, uso do mesmo sobrenome, financiamento conjunto, pensão alimentícia em caso de separação ou herança em caso de morte. Hoje, os direitos previstos de união estável só são reconhecidos por meio de ações judiciais.
“A proibição do casamento aos homossexuais não só desrespeita esses princípios, priva-nos a gays e lésbicas de uma longa lista de benefícios sociais e nos exclui de uma celebração que tem efeitos ordenadores em nossa cultura”, escreveu o deputado em seu site. “Estamos falando de uma forma de discriminação do mesmo tipo que a exclusão das mulheres do direito ao voto, a proibição do casamento inter-racial, a segregação de brancos e negros, a perseguição contra os judeus e outras formas de discriminação e violência.”
Jean Wyllys define a luta pelo casamento como uma luta “pelo reconhecimento social e político da dignidade e da condição humana das pessoas homossexuais”. “Nos países onde o Estado reconheceu o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo, as novas gerações crescem e se educam sabendo que gays e lésbicas não são melhores ou piores do que os heterossexuais, mas apenas diferentes.”